Dia desses, na abertura de um curso online que ofereço sobre as emoções, foi impossível não tocar no assunto do momento: a pandemia de Covid-19. Perguntei como isso está afetando emocionalmente a cada um dos participantes. Pipocaram relatos de pessoas dos mais diversos cantos do Brasil e do mundo contando como estão vivendo. Muitas carinhas emocionadas se abriram neste espaço virtual de confiança, através do vídeo, e contaram sobre seus mais diversos sofrimentos. Algumas pessoas relataram que já estão sem emprego, outras contaram que são parte do tal grupo de risco, muitas são as únicas responsáveis pelos pais idosos e havia ainda alguns profissionais da saúde por lá, bastante apreensivos.
Um banquete de sofrimento
Na última newsletter que enviei, fiz uma pergunta sincera: “Como você está?”. Não foi um corriqueiro “tudo bem”, um “e aí?”, foi de verdade mesmo. Considerando que tantas pessoas dos mais diversos lugares do Brasil e do mundo recebem nossos emails, quis saber como estava quem está geograficamente distante, mas muito próximo no mundo online.
Ainda tenho amigos!
Existe uma cidade no interior de São Paulo chamada São Luíz do Paraitinga. Esse lugar sofreu uma enchente em 2010, uma grande tragédia que deixou tudo debaixo d’água. Milagrosamente ninguém morreu. Um grupo de cinquenta profissionais do rafting, com quinze botes e um imenso sentimento de solidariedade, conseguiu salvar mais de oitocentas pessoas.
Você está com medo?
Se você lê esse texto agora, em março de 2020, você sabe do que estou falando. Não se fala em outra coisa: o Coronavírus chegou ao Brasil e promete parar nossas vidas pelos próximos tempos.
Para além de conversar sobre as consequências da Covid-19 na saúde pública ou na economia, o que podemos agora oferecer aos que nos cercam é uma espécie de abraço virtual nesses tempos de medo e ansiedade.
Suprimir o que sinto é uma boa opção?
Eu estou apaixonada por essa série. The Crown conta a história que aconteceu e acontece por dentro do Palácio de Buckingham. Seria mais uma série histórica se não fosse também uma obra baseada em mais do que fatos reais. Fofocas reais. Rumores verídicos. Pessoas que ainda vivem no poder de um país.
3 enganos sobre a inveja
Todos nós somos especialistas em emoções. Não porque nos debruçamos sobre a teoria psicológica de cada uma delas, mas porque estamos num grande intensivo, do dia em que nascemos até hoje, incessantemente passando pelos mais diversos episódios emocionais.
O melhor jeito de ir ao dentista
Duas vezes por ano, funciona assim: eu chego e bato um papo com o Toyama, meu dentista e bom amigo. Sento na cadeira para me preparar para o atendimento, me ajeito confortavelmente e fico parada. Percebo minha respiração enquanto ele prepara os instrumentos e me atualiza da vida dele.
Qual é o seu plano?
“Quando temos um plano bem estabelecido e em prontidão para lidar com emoções perturbadoras, não há por que entrar em pânico.”
Dzogchen Ponlop Rinpoche
Como você relaxa?
“Eu acho, e eu tenho prestado atenção nisso, que eu não relaxo nunca. Ao mesmo tempo, eu sou super hedônica. A minha vida é! Tanto que eu passo do limite do hedônico. Eu adoro tomar vinho e, quando eu vi, eu tomei a garrafa inteira. Ou então eu fui almoçar e o almoço tava tão bom com as minhas amigas (e eu não quero que aquilo acabe), e eu emendei com a janta. Aí eu chego em casa, eu comi demais, eu bebi demais, eu tudo demais e no dia seguinte eu tô esgotada porque eu meti o pé na jaca. Eu não quero que esses momentos hedônicos acabem.”
Trecho do relato de uma participante no curso presencial “alinha”, em São Paulo
Quebrou, pagou
Tomar 8 copos de água por dia, fazer exercício físico, dormir bem… Tem coisas sobre nosso bem-estar que já sabemos de cor e salteado. Lemos muito por aí em revistas que falam sobre amenidades e talvez até já tenhamos conversado sobre isso em um consultório médico.