Dá pra ver que estou sorrindo de máscara?

Na única reunião presencial que fizemos depois que a pandemia chegou ao Brasil, Nathália e eu entramos na sala com cumprimentos comportados aos presentes. Essa é uma daquelas situações novas que exigem um certo traquejo social. Certamente há uma cartilha dos bons modos pós-Covid, mas eu ainda desconheço. Acenar com a cabeça é o bastante? Devo fazer aquele toque de cotovelos esquisitíssimo? Passo álcool em gel antes onde vou sentar? Tiro a máscara para o cafezinho?

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Cadê as emoções masculinas?

Em setembro de 2020, Nathália conversou com Guilherme Valadares sobre o mundo emocional masculino: cadê os homens nas conversas sobre as emoções?

Guilherme é fundador do Papo de Homem, professor do CEB e presença quase sempre confirmada nas melhores rodas sobre equidade de gênero no Brasil. Transcrevemos aqui um pedacinho dessa fala, que vale ser vista na íntegra.

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A tristeza é corajosa

No começo de setembro de 2020, Isabella conversou com nossa querida amiga Ana Claudia Quintana Arantes, médica, especialista em Cuidados Paliativos, fundadora da Casa do Cuidar e autora dos livros “A morte é um dia que vale a pena viver” e “Histórias lindas de morrer”.

Essa breve descrição já seria suficiente para pararmos com atenção e ouvir o que tem a dizer, mas a atuação dela vai além: Ana caminha por trajetos não convencionais para chegar até as pessoas, não teme o sofrimento, lida com perdas, luto, tristeza e todas as dores e descobertas que surgem em um processo como esse. Como ela mesma diz: “eu trabalho com pessoas que morrem”. 

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Professor: comece por você mesmo

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por Thich Nhat Hanh

Mestre zen, artista e ativista vietnamita, Thay é também professor e fundador da comunidade Plum Village. Este texto tem tradução livre de Isabella Ianelli e é uma carta a jovens educadores, um trecho do livro Happy teachers change the world.

Queridos colegas,

Eu sou professor, amo meu trabalho e sei muito bem que você ama o seu trabalho também. Todos nós queremos ajudar os jovens a serem felizes e a fazerem os outros felizes.

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Eu suprimo minhas emoções, e agora?

Depois que publiquei o texto “Suprimir o que sinto é uma boa opção?”, recebemos o seguinte email de um leitor que nos acompanha atentamente há algum tempo:

Oi, Nathália e Isabella, tudo bom?

Queria saber o que vocês indicam para quem sofre com supressão emocional. Me identifiquei com a supressão e agora estou passando por dificuldades. O que eu posso fazer?

Beijo. Obrigado.

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Carta aos meus filhos

A terceira turma do nosso curso online acabou depois de uma bonita jornada em meio à pandemia de Covid-19.

Logo em seguida do último encontro, recebemos um email tão bonito que não poderíamos guardar só com a gente. Com o título “Carta aos meus filhos”, a querida participante Priscilla Almeida compartilhou com a gente reflexões tão tocantes que decidimos dividir aqui com vocês.

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O que fazer quando dói

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por Vic Cheib

Vic é nutricionista e participante da terceira turma do nosso curso online. Ela escreveu este texto em 2013 e nos enviou logo após uma aula sobre a tristeza.

Há pouco tempo meus serviços profissionais foram solicitados por uma pessoa muito querida que estava passando por um período complicado na vida e por isto estava perdendo muito peso.

Quando ela me pediu uma dieta fiquei sem saber o que fazer, afinal de contas eu sabia que nenhum nutriente seria capaz de melhorar a dor que ela estava sentindo. Por outro lado, eu também sabia que, se nutrientes não podem ajudar muito, comidas e cuidados especiais talvez possam.

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Pouco importa só o meu equilíbrio

Dia desses vi uma reportagem que me comoveu muito. De certa forma, é bom reservar um tempo para ver notícias em meio à pandemia: saio um pouco das minhas alegrias e dos meus sofrimentos para mergulhar nos outros.

A cada notícia fica claro que, se não estou um pouco triste com o que está acontecendo, é porque estou vivendo de um jeito muito autocentrado. Mesmo que minha quarentena tenha comidas deliciosas, sol da manhã batendo na janela de casa, práticas de meditação e cobertores quentinhos… Tem horas que pouco importa só o meu equilíbrio emocional: precisamos mesmo olhar uns para os outros.

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