Em março, conversamos com nosso querido amigo Lucas Guimarães sobre a como emoção na área da saúde. Transcrevemos aqui neste texto um pequeno trecho deste vídeo que vale cada minuto do seu tempo.
Aprender é se emocionar
Estou fazendo aulas de italiano e vivendo aquela sensação boa de aprender uma coisa completamente nova. A sensação de um mundo inteiro se apresentando a mim — um mundo que sempre esteve lá, e que eu nunca tinha visto.
Do alto das minhas lições do italiano básico, eu tenho muito para te contar desse novo mundo que estou vendo. Uma língua nova é um mundo novo. É um novo jeito de construir frases, é uma nova maneira de falar coisas no plural, uma nova cultura em que mudam as entonações, as interjeições, os gestos…
Precisamos quebrar a apatia climática
Em janeiro deste ano, conversamos com Emersom Karma Kontchog sobre a crise ambiental, suas causas e seus impactos em nosso cotidiano e em nossas emoções. Transcrevemos aqui neste texto um pequeno trecho deste vídeo que vale cada minuto do seu tempo.
Exausto de tanto conteúdo?
Dia desses, Nathália e eu lemos um texto muito legal, do Wagner Brenner, no Update or Die!: “Esqueça influenciadores, o futuro é curadoria”. Resumindo, o que ele diz é que a Internet está exausta de tanto conteúdo e que o movimento agora é outro.
Quantas Franciscas existem no Brasil?
Nem chegamos ainda no carnaval e esse 2022 já nos trouxe fortes emoções. Muita chuva, COVID e influenza pegando geral (entrei para a estatística também), mortes em São Paulo por conta de deslizamento… Sem contar o cotidiano básico da brasileira em ano eleitoral.
Mas calma! Esse não é um texto apocalíptico. Me dê só mais alguns parágrafos para falarmos também sobre coisas boas!
Retrospectivas emocionais 2021
O ano em que perdemos Paulo Gustavo e Marília Mendonça foi também o de celebrar Rebeca Andrade e Rayssa Leal. Tristeza, alegria, medo, raiva… As notícias emocionais que mandamos toda sexta lá no nosso canal do telegram nos inspiraram a fazer uma retrospectiva de 2021, só que sobre emoções.
Vamos reunir neste texto uma curadoria das notícias que mais nos impactaram por aqui. Com direito a dicas de séries e livros, tudo separado por emoção! Está imperdível! <3
Em guerra com as emoções
“Quando não fazemos nosso trabalho, nos tornamos trabalho para os outros.”
Lama Rod Owens
Na cultura contemporânea dominante, declaramos historicamente uma guerra sutil contra a emoção. Para a maioria das pessoas, felicidade é conseguir o que queremos e evitar o que não queremos. Isso exacerba a luta para obtermos o “felizes para sempre”, em busca do sonho americano onde sentimentos de raiva, medo, tristeza e decepção só podem ser encontrados em vagas lembranças de dias passados.
A raiva é uma febre alta
Esses dias um casal foi filmado numa cena horrorosa dentro de um aeroporto, não sei se você viu.
Depois de horas de atraso no voo por conta do mau tempo, e depois de muita desorganização da companhia aérea, eles deixaram suas raivas falarem mais alto em uma atitude indefensável. A mulher gritava exigindo a resolução de seus problemas — uma cena relativamente comum, que todos nós já presenciamos alguma vez na vida.
A mente do ciúme
Era janeiro de 2019 e a atriz Clarice Niskier havia acabado de apresentar um trecho da peça A lista, de Jennifer Tremblay. O fato aconteceu durante o Paulistanas — um evento lindo que era organizado anualmente pela Nathália Roberto e pela Clarissa Soneghet, sempre no dia do aniversário da cidade de São Paulo. Ao terminar a apresentação, Clarice Niskier disse o seguinte:
“A função da arte é você não precisar que alguém morra na sua frente para se tocar de algo. A arte é uma grande amizade. O outro passou por uma coisa e está oferecendo sua história de bandeja. A dor do outro é fonte de sua reflexão.”
Com raiva não se faz caramelo
Se você já esteve na função culinária de preparar uma calda de açúcar, conhecida como caramelo, sabe bem os erros possíveis que podem acontecer no processo. Calda queimada, panela estragada, casa com fumaça, gosto amargo, caramelo cristalizado… São muitos os deslizes latentes na receita, só esperando nossa atenção se desviar, a colher de pau parar de mexer, a chama do fogão de repente aumentar… É preciso presença e atenção no momento em que nos aventuramos a colocar o açúcar na panela.
Certa vez, ouvi de uma cozinheira que “com raiva não se faz caramelo nem se bate maionese”. Estes são dois preparos da cozinha que demandam uma qualidade que é justamente o maior remédio existente para a raiva… A paciência.