O primeiro passo para lidar com as emoções

O primeiro passo para lidar com as emoções

A gente tem um mundo interno que é pulsante, complexo e que está dando vida a tudo ao nosso redor. Já parou pra pensar nisso?

Apesar de estarmos completamente imersos nesse mundo interno, levando nossas mentes para todos os lugares, nós não aprendemos a cultivar um equilíbrio emocional que nos dê suporte para não sermos tão levados pelo que nos cerca.

A mesma mente vai do trabalho às férias paradisíacas, da relação com o namorado ao papo na fila do supermercado com um estranho e, em tudo, busca relaxamento, estabilidade, vivacidade… E com tudo se desestabiliza: se o chefe está mal humorado, se o namoro não vinga, se na praia não tem sol, se o estranho não te agrada… E se pudermos cultivar um lugarzinho de quietude em meio a esses movimentos da vida? Sim, um equilíbrio emocional que não passe pelo outro, que não dependa das condições externas… Uma qualidade de energia autônoma no meu próprio mundo interno!

Cultivar esse equilíbrio emocional, essa lucidez em meio aos nossos processos não tem a ver com aceitar passivamente o que acontece ao nosso redor. Equilíbrio emocional tem a ver com podermos fazer escolhas mais sábias. É ir além de agir no mundo tomado por nossas emoções, acreditando que só há dois extremos de lidar com elas: suprimir o que sentimos (e cozinhar sensações e emoções numa panela de pressão prestes a estourar) e expressar o que vem à tona (atirando para tudo o que é lado, magoando nós mesmos e os que nos cercam).

Existe, sim, um caminho do meio, para além da expressão e da supressão das emoções. Esse caminho para a gente começar a lidar melhor com as nossas emoções começa com a desistência do controle. E no meio desse processo, encontramos uma palavra mágica: consciência. Quanto mais tivermos consciência dos trocinhos que nos desestabilizam, ao invés de cortar a conexão com o que sentimos, passamos a reconhecer nossas emoções, a entender suas mensagens e, a partir desse espaço, a lidar melhor com elas. O que mesmo me desestabiliza? É o trabalho? É meu relacionamento amoroso? É dinheiro? Como a raiva chega em mim? E o ciúme, como bate? Como a inveja me pega?

Anti War (Kiyoshi Awazu, 1971)

Quanto mais pudermos reconhecer o que sentimos, mais entramos num caminho em que podemos lidar com isso. Sem correria, sem tempo ruim, sem machucar ninguém. Nasce, então, a necessidade de cultivarmos recursos que nos ajudem a acessar um lugar de relaxamento, de estabilidade, de compaixão.

Esse é o primeiro passo para aprendermos a lidar melhor com as nossas emoções: é quando não cortamos a conexão com elas. Não esperamos controlá-las, encaixotá-las, escondê-las. Muito menos acreditamos na solidez delas e agimos cegos, loucos, desenfreados.

Olhamos abismados para as cores brotando em nosso mundo interno. As emoções colorem, vem e vão. Brotam. Surgem. Encantam. Passam.

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